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Porto Velho,  sex,   13/dezembro/2019     
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“Preciso ajudar essas criancinhas”

19/4/2005 11:36:46
Imprensa Popular, de Porto Velho
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 “Eu trabalho na área de saúde e quero e preciso ajudar essas crianças [os indiozinhos que estão morrendo de fome no MS]. Quero ser voluntária. Por favor, chega de deixar essas crianças morrerem esperando que o governo tome atitude sem ser pressionado. Me dê uma chance de ajudar... Por favor responda meu e-mail ou me encaminhe com algum responsável por isso... Eu agradeço e espero ansiosamente por um contato.”

Aline Valério, de Indaiatuba (SP), por e-mail.

Resposta do repórter Aldrin Willy

Cara Aline,

Com sinceridade, não sei exatamente como você pode ajudar lá. Mas, de certo, existe um grupo de pessoas que lhe indicarão os possíveis meios: o CIMI (Conselho Indigenista Missionário). Acesse o site www.cimi.org.br. Lá você encontrará mais informações.

Agora, uma coisa que todos podemos e devemos fazer: criar consciência a respeito das coisas desse país, de nossos deveres. O problema é que todos fazem seu trabalho pensando apenas em si. Imagine essa mentalidade (que quase sempre é regra) num funcionário público? – cujo trabalho é justamente prestar-se ao auxílio coletivo. Então, o problema começa aí.

Essa consciência tem de vir junto de outra: a consciência política. Somos um povo altamente passivo, permissivo, tolerante (não só às diferenças – o que é bom –, mas à tudo, inclusive aos desmandos do poder) e, mais grave, carneiro. Verdadeiros “Maria vai com as outras”. Inicie uma discussão sobre algo endeusado pela mídia e prepare-se para ser linchado. O brasileiro é fruto do tubo da TV. As idéias ali pregadas transformam-se em verdades no seio do povo.

A consciência política (não só na hora do voto, mas a todo tempo, cobrando justiça) é, portanto, o passo fundamental para transformarmos esse país de Ali Babá e trocentos mil ladrões numa nação justa e democrática. Mas aí, esbarramos numa outra grave chaga: a quase total falta de educação (no sentido amplo da palavra) do povo. Ora, como cobrar voto consciente de quem sequer sabe interpretar uma oração simples e direta?

Portanto, nosso Brasil só será diferente – sem ter suas criancinhas dizimadas pela fome – quando chegar educação de verdade a todos os flagelados desse país. O que deverá demorar ainda, pois um povo consciente é a última coisa de que precisa o mal político.

Mas faça-se justiça: às vezes o povo cobra mudanças e não é atendido. Fatigado pela política neoliberal de Fernando Henrique, o povo votou em Lula, pela mudança. Veja o que aconteceu...



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