Data: 20/5/2011
Que benefÃcio trará para o povo a ida de deputados rondonienses para Santa Catarina?
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Gessi Taborda
Análise política -
Pedro Porfírio
Direto do Rio de Janeiro -
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Editorial: Desta vez a senadora nem miou
CrÃtica feroz de tudo aquilo que Ivo Cassol fez como governador do Estado, sobre os escândalos do Senado e as sujeiras de Sarney, a Senadora Fátima Cleide não chegou nem a miar.
Está chegando a hora da onça beber água. Em 2010 termina o mandato da senadora do PT, Fátima Cleide. Foram oito anos que serviram certamente para tirá-la da simples condição de uma professora sem expressão no magistério para uma vida de muitos privilégios e uma inesperada situação de vida burguesa.
Durante todos esses anos dona Fátima viveu, ao que parece, enganada pelas observações de seus áulicos, acreditando ter-se transformado numa liderança estadual, esquecendo-se das condições pelas quais chegou a mais alta casa legislativa do país.
Sem carisma e sem profundidade política, só um milagre livraria Fátima Cleide do previsível veredicto das urnas que a mandará de volta à sua vidinha antiga. Ela é um desses nomes da política do Estado que se perderá na poeira do tempo, quando não tiver mandato e em conseqüência não tiver tribuna garantida para difundir sua agressividade contra quem não está no seu partido ou nas proximidades de sua relação.
De maneira isenta, quem pretender examinar o que dona Fátima Cleide fez de seu mandato, certamente há de concordar que ela o manteve no mesmo tamanho de sua mediocridade política e em nenhum momento deixou claro se tinha ou não propostas para os objetivos rondonienses de hoje e dos próximos anos.
Mas se a tal senadora nunca conseguiu demonstrar, com sua atuação em Brasília, para onde gostaria de ajudar Rondônia a caminhar, agora nessa lambança do senado demonstrou mais uma vez que sua preocupação com ética e transparência é simplesmente uma falácia usada apenas para chicotear seus desafetos e não uma posição real, duradoura e intransigente.
Nessas lambanças do Senado, dona Fátima fechou-se em copas, num silêncio que gritava sobre o seu servilismo e sua canina fidelidade ao presidente da República. Dona Fátima não falou nada possivelmente por medo de desagradar a Lula, o principal protetor de Sarney, Renan, Jucá e tantos outros brasileiros que macularam ou maculam a política desse pobre país.
É claro que o outro senador rondoniense, o Valdir Raupp, também se calou. Mas este tem pelo menos a justificativa de fazer parte do PMDB, o partido que abriga a camarilha como já antes deixou claro o senador Jarbas Vasconcelos, do Pernambuco, ao garantir que o PMDB é um partido que apóia a corrupção.
Se aqui para os lados de Rondônia a dona Fátima Cleide passou boa parte dos anos no Senado rugindo contra a “corrupção” de seus desafetos políticos e até de gente que de dentro de seu partido despontava como liderança capaz de fazer-lhe sombra, no meio do lamaçal do senado e do PT nacional a ex-professorinha nem sequer miou.
Tivesse dona Fátima Cleide a estatura política de outros membros do Senado, até mesmo de seu partido, como Flávio Arns, certamente teria ficado pelo menos com vergonha de participar dessa ópera-bufa; ela que tanto criticou aqui o governador Ivo Cassol, para quem sempre procurou meios de inviabilizar sua gestão como chefe do executivo estadual.
Nesse momento Fátima Cleide está, com certeza, vivendo seu inferno astral político, colhendo os frutos de sua imprevidência. Ela sente, mais do que ninguém, o iminente retorno à planície onde o tempo, senhor inexorável da razão, certamente sepultará seu nome nas proximidades das lápides de tantos outros que morreram para a política após passarem pela mais importante casa do Legislativo brasileiro.
Seu retorno ao Senado está praticamente fora de cogitação e sua aspiração de tornar-se a candidata do PT ao governo também vai se esmaecendo diante de uma situação nova que ela não previu. Certamente o governador Ivo Cassol, quando se filiou ao PP aceitando convite da cúpula nacional do partido, passou a ser uma peça importante no jogo que o próprio Lula vai montando para sua candidata, Dilma Rousseff.
Em Brasília a cúpula petista sabe que liderança de fato em Rondônia é com Cassol e não com Fátima Cleide, daí a explicação para as excelentes relações entre o governador Cassol e Dilma Rousseff verificadas neste momento.
A consolidação dessa aliança simplesmente ofusca ainda mais as possibilidades de Fátima ter exclusividade num palanque para candidata de Lula, reduzindo ainda mais suas chances de sobrevivência política após o fim de seus longos oito anos no senado.
Fátima voltará à planície se insistir nessa conversa de ser governadora ou até mesmo de tentar a reeleição. É claro que seu pé-de-meia deve estar feito. Não viverá mais do modesto salário que antes recebia. Certamente irá ganhar algum cargo de consolo na gestão de Roberto Sobrinho ou (se o PT continuar mandando no Brasil) até mesmo numa representação federal no Estado. E assim acabará no mais absoluto esquecimento, o que tem sido uma sina para os políticos locais que insistem na mediocridade quando ganham o seu primeiro mandato.
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