Data: 20/5/2011
Que benefício trará para o povo a ida de deputados rondonienses para Santa Catarina?
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Gessi Taborda
Análise política -
Pedro Porfírio
Direto do Rio de Janeiro -
Ronaldo Rocha
O veterano do rádio -
Carlos Coqueiro
Direto de Brasília -
Paulo Xisto
Defenda seus direitos!
Recuperado da vitória magra que lhe deu a reeleição, Hermínio já cogita disputar a prefeitura da capital em 2016
REFLEXÃO
E disse Dilma Roussef na semana que passou: “A CPMF é o plano que temos e não tem outro”. Mais do que choque, as palavras da president(e)a causam perplexidade, desalento e frustração.
O “plano” da petista é o avesso de qualquer receita razoável para salvar uma economia em crise.
COMO NUVEM
É como sempre escrevi: em política nada é definitivo. Terminada as eleições, Hermínio Coelho não escondeu dos amigos mais chegados sua decepção com a baixa votação conseguida, mesmo tendo conseguido mais um mandato na Assembleia. Dizia não querer nem ouvir mais nada sobre uma nova candidatura. Estava pensamento seriamente em sair da vida pública. Achava que pelas ações adotadas como presidente do Legislativo estadual; e pelas rusgas enfrentadas em relação ao governo não teve o merecido reconhecimento do eleitorado, mesmo com a vitória para novo mandato. Tudo indica ter mudado de opinião ao anunciar novamente o desejo de ser candidato a prefeito de Porto Velho em 2016.
CONTINGÊNCIAS
Não há nenhuma certeza de uma candidatura de José Hermínio. Ele próprio fala das contingências que precisam ser aclaradas para seu anúncio se tornar uma realidade: primeiramente é preciso que Mariana Carvalho lhe dê garantias de que não será candidata. Depois, diz o deputado, vai ser necessário conversar com outros partidos (?) e ter garantias de que o seu próprio (PSD) acampe sua ideia.
Em outras palavras: José Hermínio quer ter a certeza de que dessa vez o cavalo está arreado para a sua monta. Afinal, ele teve duas tentativas malogradas na sua busca pelo poder executivo, uma para a própria capital e outra para o governo do estado.
QUALIDADES
O deputado José Hermínio tem como características conhecidas de todos a sinceridade, a coragem e a solidariedade. Mas é também necessário reafirmar: ele costuma dar com “os burros n’água” pela falta de pragmatismo. Por isso, e só por isso, acabou sendo rifado nas duas em que teve a ousadia de se imaginar candidato aos Executivos, do estado e do munícipio.
Como sempre deverá acontecer, Hermínio será inflado pelos áulicos de sua órbita mas isso não muda a realidade: no contexto de hoje tem menos importância política do que tinha quando não conseguiu cravar seu nome nas disputas de cachorro grande.
VOZ SOLITÁRIA
Embora seja o único representante do PSD com mandato eletivo na Assembleia, o bom amigo José Hermínio continua sendo uma voz solitária fazendo oposição ao governo, destoando do time no comando do PSD, de forte comprometimento com o governo federal e estadual.
Hermínio tem o mandato e não manda no PSD, comandado por Moreira Mendes, o mesmo condenado pela Justiça e, por isso, inelegível.
ONIBUS: CARTADA DECISIVA
Que grande empresa toparia investir uma soma extraordinária num negócio de curto prazo e sem garantias de continuidade para obter lucros extraordinários, além da recuperação do capital empenhado?
Essa é a indagação que não quer calar diante desse negócio único do transporte urbano em cidades de porte médio, como acontece aqui em Porto Velho.
PAPA FILA
A apresentação de um ônibus do tipo papa fila, com foto publicada na mídia, comprado pela Rovema (a empresa desqualificada no primeiro certame feito pela prefeitura) para transportar usuários por tempo determinado (emergencial) de seis meses e possibilidade de renovação de contrato pelo mesmo período justifica a suspeita da existência de caroço por baixo desse angu. Afinal, as duas empresas escolhidas para atuar nessa contratação “emergencial” só terão chances de continuar por um tempo compensador se Mauro Nazif renovar o mandato.
MANUTENÇÃO
Espero não ter razão, mas sinto uma sensação crescente de que estamos diante de um enorme arranjo visando manter no comando da capital rondoniense o conjunto de forças em que se insere a família Mauro Nazif (onde se destaca Gilson), colocando por terra o sentimento de rejeição da população ao lamentável prefeito portovelhense.
DOMESTICANDO TUDO
Depois do mico em que se transformou a contratação da Ocimar, episódio que certamente quase levou a pique a nau política do prefeito, volta agora a escorraçada Rovema, com uma empresa do (quah!quah!quah!) Amapá, dominando tudo, arrefecendo o ânimo dos que não suportaram a suposta bandalheira da primeira “manobra emergencial” e até mesmo domesticando a mídia que desvendava a bandalheira criminosa.
CONTRA O POVO
Difícil não acreditar na costura de um acerto visando fazer tudo para dar o suporte a uma (até agora) improvável vitória de Mauro Nazif. Certamente a mídia que até agora resistia, diante da promessa de ônibus bonitinhos (e algum papa fila) espera ser entupida por verbas (públicas ou não) para mudar o discurso.
O tempo passa a conspirar claramente a favor da manutenção do status quo da gestão atual e, com isso, o município e o povo será novamente os mais prejudicados.
Nazif está ai praticamente no final de seu mandato sem governar, sem modificar nada de substancial na cidade. Aliás, pelo contrário, destruindo-a tendo o abandono como praxe.
ACORDOS ESPÚRIOS
Assim como ocorreu durante a 1ª versão do tal “processo emergencial” vencido pela Ocimar (que nunca esteve no mapa), assim como ocorreu com as “contratações” da Funcultural, a gestão Mauro Nazif não terá, pelo visto, dificuldades em se manter cometendo tantas ilegalidades e descumprimento das leis mais comezinhas.
Afinal as ações tentadas contra ele pelos poucos vereadores que agem com independência, valorizando o papel da representação popular, ou até mesmo por decisões do Tribunal de Contas acabam sempre na tolerância de nichos do Judiciário para com aqueles que usam o Poder para aliviar suas próprias necessidades patrimonialistas.
COMO GADO
Certamente as suspeitas existentes sobre os personagens dessa ópera bufa do “processo emergencial” do transporte urbano de Porto Velho não serão mais investigadas na base do “doa a quem doer”. E na prefeitura todos já comemoram por antecipação a “salvação eleitoral” que virá; fruto da mansidão bovina do espoliado, sofrido e mentido povo de Porto Velho.
Um lamentável epílogo que manterá a cidade como refém. Um repeteco daquilo que aconteceu antes quando a prefeitura virou a chamada Caverna de Ali Babá, sob a batuta dos petralhas.
MAIS PASSIVA
E assim “la nave se vá” com a mesma quantidade de bobagens e estupidez da maneira de governar que se transformou em praxe dessa sofrida e atrasada capital.
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