Data: 20/5/2011
Que benefício trará para o povo a ida de deputados rondonienses para Santa Catarina?
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Gessi Taborda
Análise política -
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Com Raupp e Confúcio juntos o PMDB perde chance de protagonismo
FILOSOFANDO
“Jornalistas são essenciais para a democracia. Eles precisam operar com garantias e sem interferências.” ANTONIO GUTERRES (1949), engenheiro e político português, atual presidente (9º) da ONU.
APOSTAS PARA A SUCESSÃO
Expedito Júnior (PSDB) ou outro político
tradicional. Acir Gurgacz, ladeado ou não por Williames Pimentel (PMDB), Maurão de Carvalho (PMDB), Mariana Carvalho (PSDB) ou alguma surpresa ainda incógnita, do mundo empresarial, à espera do momento certo para ser revelada, à moda dos oráculos ocultos das religiões orientais. Neste março que começa agora após o silencio de tambores e tamborins, são as apostas para a sucessão do governo de Confúcio Moura – agora, dizem os potins, decidido a permanecer no PMDB – entre analistas e lideranças partidárias.
REPETINDO CAHULLA
E não é pura ressaca carnavalesca. Alguns, depois de curtir todos os dias da folia de Momo, já admitem que o vice-governador Daniel Pereira, animado com nova vitória na disputa do Sindsef (Sindicatos dos Servidores Federais em Rondônia) vai repetir a saga de João Cahulla (que foi vice de Ivo Cassol), anunciando a disputa pela reeleição assim que for confirmado como titular no cargo, após a saída de Confúcio (dentro do prazo de desincompatibilização) para disputar uma vaga no Senado.
Cahulla, como se recorda, não conseguiu a vitória, mas ficou com a segunda maior votação pelo cargo. E Cassol se elegeu para o Senado, onde permanece apesar de estar condenado à prisão por decisão judicial. Em se tratando de Daniel Pereira não há nenhuma garantia de que o teatro vá apresentar a peça com o mesmo script do passado.
IMPONDERÁVEL
A corrida sucessória vai ganhando importância nas conversações políticas, agora que o Carnaval acabou e as instituições voltam a funcionar a pleno vapor. E mesmo num cenário de poucas modificações nos últimos meses, falar sobre como se dará a sucessão estadual é um exercício que deságua no paradoxo socrático do “Só sei que nada Sei”, principalmente se levarmos em conta uma representação imponderável que paira também sobre o estado de Rondônia, que é a Operação Lava Jato.
SEMBLANTE DE MEDO
As ameaças da Lava Jato não assustam apenas, como se imagina, o barbudo senador de Rolim de Moura. Há outros nomes da política do Estado que terminaram o carnaval com o semblante de medo com a Delação de Fim do Mundo que começou a ser desata ontem e pode colocar na roda outros políticos rondonienses mimoseados com as benesses das grandes construtoras responsáveis por grandes obras em Rondônia no passado nem tão distante assim.
NOVIDADES
Levando-se em conta o cenário em que a crise política mina o que resta da estrutura de políticos coringas do passado é possível acreditar na concretização de novidades para a disputa de 2018.
Algo assim como algum prefeito bem avaliado (mas aparentemente sem cacife no momento) ou como um empresário calçado em milhões e com o sonho de “virar uma autoridade importante” para alavancar negócios e garimpar outras oportunidades, etc, etc.
Afinal, não só os analistas do cenário político estão convencidos do novo sentimento da maior parte do eleitorado. Eles (os eleitores) vão pedir alguém fora do sistema político, como aconteceu com Porto Velho escolhendo Hildon Chaves para seu prefeito. E assim, o próprio Hildon Chaves acaba sendo cotado para a disputa de 2018.
QUERENDO TUDO
Em relação ao PMDB surge uma equação para 2018 de difícil solução se, como anunciaram fontes ligadas ao partido em pleno Carnaval (não se sabe até onde isso pode ser verdade), Confúcio Moura não procurar outra legenda para disputar o senado.
Se Valdir Raupp (cacique maior do PMDB rondoniense) concordar com essa “solução” estaria, salvo melhor juízo, se “autosabotando” em seu esforço para continuar no Senado, mesmo diante da realidade de que há duas cadeiras senatoriais em disputa em 2018.
RESISTÊNCA DO ELEITOR
Dificilmente o eleitor seria convencido a dar o 1º e 2º voto para candidatos ao senado do mesmo partido. A ideia, se realmente Confúcio não buscar uma nova alternativa política, é de que o PMDB de Valdir Raupp se imagina capaz de fazer barba, cabelo e bigode no próximo ano. Isso é bom para os sonhos de poder de Maurão de Carvalho, o presidente da Assembleia que sonha em ser governador. Mas uma pergunta vai permanecer sem resposta por um bom tempo: quem acredita nessa jogada?
PROTAGONISMO
Esse tipo de solução partidária certamente pode ser um grande entrave para que o PMDB consiga se articular com outros partidos visando um nome comum para a disputa do governo estadual. Com os nomes que tem e com os efeitos da Lava Jato na política rondoniense não é fácil acreditar que o partido do senador Raupp e do governador Confúcio vá conseguir manter o protagonismo eleitoral que já é escasso, como provou a vitória de Hildon Chaves e a derrota de Williames Pimentel na disputa de Porto Velho.
Então fica aqui outra pergunta sem resposta imediata: qual partido (com relativa importância eleitoral) se disporia a ir a reboque do PMDB nas condições negativas atuais se ele já sinaliza que ocupará todas as vagas da disputa majoritária?
AQUI É DIFERENTE
Enquanto no plano nacional já dá para visualizar uma candidatura de terceira via (Bolsonaro pode ser esse nome) em Rondônia essa é uma possibilidade ainda remota. Nenhum político rondoniense decidiu, até agora, cravar seu nome nessa alternativa, existente com o crescimento da tendência eleitoral de simpatia pela direita, pelos representantes mais conservadores.
CANDIDATO HETERODOXO
Então (e o leitor pode até não concordar) é cada vez mais possível a ocupação de espaços por candidatos mais heterodoxos, principalmente quem está fora do alvo das investigações de corrupção, como é o caso agora de Expedito Júnior. Sim, até seus adversários mais ferrenhos concorda que ele tem grande simpatia no interior e melhora sua ligação com o eleitorado da capital.
FATOR MARIANA
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